No mato… sem cachorro
Céline Dion disse: – Basta! marcou a data de nosso casamento: dezembro. Disse que de dezembro não passa. Já tem data e local. Segundo ela, será uma cerimônia simples, num de seus castelos na Austrália. Somente alguns amigos intimos, a família dela e a minha. No máximo trinta pessoas e um jantar de cento e vinte talheres. Santo Deus! Estou perdido! Só uma centopéia consegue usar cento e vinte talheres. Alguém sabe onde faço um curso para aprender a comer com cento e vinte talheres? Será que no SENAC tem? Mas isso não é tudo. O pior aconteceu: Sandra Bullok descobriu. E ligou-me. E disse que se eu realmente casar com Céline, ela enviará uma mensagem para o Bin Laden, pedindo para ele me enviar um “torpedo”. Sagrada Face! Por essa eu não esperava! Mas aquela carinha de anjo, queridinha do Tio Sam, nunca me enganou mesmo, sei do que ela é capaz para impedir que eu me case. Já até ameaçou tomar Cibalena com Conhaque de Alcatrão, e dirigir na free–way em velocidade máxima… E pensa que para por aí? Pra completar essa tragédia latino-americana, Barbra Streisand reapareceu. Do nada. Justo agora, depois de tanto tempo, exigindo pensão! Pelas barbas do profeta!!!!! Pensão??!!! Diz que tem direito a dois salários mínimos por mês, retroativos a 1976, desde quando ficou deprimida, ainda nas gravações de “Nasce uma estrela“, quando fui pra Califórnia, viver a vida sobre as ondas… Dois salários minimos por mês! Só pode ser pirraça. Consequência dessa sandice da Céline: pra quê casar? Dois salários mínimos é o que Barbra gasta por mês com acetona, para remover aqueles esmaltes horrorosos naquelas unhas de Zé do Caixão que ela tem. Aquela bruxa vesga, nariguda. Não sei onde eu estava com a cabeça… Toda vez que deitavamos e ela me encarava com aqueles olhos enviesados, sentia como se tivesse fazendo amor com o X- Man. E agora, aparece aquela doida, pedindo pensão! Oh! Não! Mil vezes, não! Quê que eu fui fazer em Hollywood? Porque não fiquei aqui no meu cantinho, jogando na ponta-esquerda do Vasquinho de Caeté, dando uns sapeca-iaiá sem compromisso na Jandira, todas as vezes que ela tinha folga lá no Bar do Jumento? E mesmo agora, eu aqui, quietinho, vendendo meus carnezim do Baú, tenho que apagar esse incêndio, por conta dessa crise de estrelismo dessas loucas ensandecidas… Ah! não! Ninguém merece!
Fábio Almeida