De bombeiros piromaníacos e a exploração midiática da violência
De bombeiros piromaníacos e a exploração midiática da violência[1] Segunda-feira, 25 de setembro de 2017, TV ligada em canal aberto, apenas para que algum barulho embalasse a espera pelo almoço. De repente, uma notícia ilustrada por imagens de uma câmera de segurança chama a atenção: na tela, um homem bolina
O Time do Bairro
O Time do Bairro[1] Quinique, eu, Valtinho, Pirica, Juninho e Dedé. No banco, Gaia, Cesário e Vovô. Esse era o escrete que defendia as cores de um pequeno bairro, erguido para abrigar os operários de uma siderúrgica francesa que se instalou na primeira metade do século passado em uma cidade
A lei é para todos (menos para alguns, que estão acima dela e de todos)
A lei é para todos (menos para alguns, que estão acima dela e de todos)
Alfaiatarias e texturas II
Alfaiatarias e texturas II Frágil sujeito… Coagido a se fazer remendão e, com o fio da palavra, coser e recoser a borda de seus ocos.
Me engana que eu gosto I
Me engana que eu gosto I[1] “Você acha que os fins justificam os meios, por mais abjetos que sejam. Eu lhe digo: O fim é o meio pelo qual você o atinge. O passo de hoje é a vida de amanhã. Fins grandiosos não podem ser alcançados por meios torpes.
De saudades e outros vícios lusófonos I
De saudades e outros vícios lusófonos I Saudade é palavra que não cabe em si.Nem em mim…
Atrás de novos nomes, velhas práticas: a nossa (Neo)Bananeiras de hoje e de sempre
Atrás de novos nomes, velhas práticas: a nossa (Neo)Bananeiras de hoje e de sempre Bananeiras, outono de 1920. Após três anos em verdadeiro estado de perfectibilização de um golpe midiático-jurídico-parlamentar, em análise retrospectiva, podemos arriscar uma explicação resumida do que se passa e se passou neste país que insiste em
As telas, a liberdade e o medo
As telas, a liberdade e o medo Nascido em 1979, sou daqueles que tiveram o privilégio de crescer nas ruas, entre brincadeiras entremeadas por algumas trocas de sopapos, dentre outras coisas nem tão saudáveis, talvez até um pouco violentas. Mas o privilégio e as aventuras não terminam por aí. Essas
Lalíngua
Lalíngua A língua é bela em seus movimentos Quando, sozinha, se deita no céu da boca Ou quando, com outra, se busca em mil tormentos Mas a língua é ainda mais bela quando escorrega E lambendo leve o desejo, goza em agonia Bem no ponto em que sua ponta toca,
De algumas formas contemporâneas de se violentar a democracia democratizando a violência
De algumas formas contemporâneas de se violentar a democracia democratizando a violência[1] 1. INTRODUÇÃO Resgatar o sentido de palavras esgarçadas pelo senso comum nem sempre é tarefa fácil. Pelo contrário, trata-se de empreendimento que exige esforços capazes de romper com o que parece óbvio, com a força de afirmações que