Barroso da Costa
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Barroso da Costa

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Os revolucionários do mesmo: sobre as mudanças que fazem tudo permanecer como está (Texto de 2014, o que prova que pouco avançamos…) A democracia brasileira é bem interessante. De tão frágil em suas bases – ela foi dada, e não conquistada, como quase tudo por aqui -, ao invés de

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Misérias poéticas de madrugadas insones

Panapaná Amanhã Por amor Faz-me entranha Enquanto revoam suas borboletas de dentro

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Misérias poéticas de madrugadas insones

Entre santos e dragões Sempre quis palavrear sobre o amor Amor que sinto Amor que deito Amor que tenho Amor que toma Amor que desejo Amor que gozo Amor que dou Amor que dói Amor que dois Amor que três Amor que mais Amor que traz Amor que esquenta Amor

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Algumas considerações sobre sujeito, lei, culpa e processo civilizatório[1] 1 Introdução Ainda não se descobriu outra forma de existência humana a não ser a compartilhada com outros seres humanos; e tal compartilhamento não se faz possível se não sob a mediação de alguma Lei[2] que se mostre suficientemente capaz de

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Pai, afasta de mim este fala-se (versão pós-golpe – 2019)! Historicamente falando, há não muitos anos, brilhante intelectual – e músico – cantava “Pai, afasta de mim este cálice”, insurgindo-se contra a censura, a favor da liberdade de expressão. Porém, se então de tão gorda a porca não andava, hoje,

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Crontos, cônicas e afins

A Fuga Caí num monte de lixo, era noite, um gato passou por cima de mim, arranhando meu rosto, um gosto ferruginoso enchia minha boca, cuspi, faltava um incisivo, os tornozelos formigavam e os pulsos ardiam nos pontos em que estavam vermelhos pela marca das cordas. Não dava tempo. Ouvi

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De pais reais e a decadência dos mitos (texto pós-carnaval de 2019) Em texto anterior – “De pais fortes e servidão voluntária” –, abordamos a tendência do sujeito a abrir mão de sua liberdade enquanto clama pela proteção de um pai forte, no qual projeta super poderes capazes de resguardar

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De pais fortes e servidão voluntária (texto pré-carnaval de 2019) A figura paterna é, sem dúvida, essencial para a constituição de sujeitos aptos a integrarem um corpo social, capazes de se conterem diante de limites postos em nome da coexistência de liberdades e de contribuírem para o bem-estar da comunidade

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Bananeiras, outono de 1920. Estimado companheiro Raimundo Inácio, Escrevemos para abraçá-lo com palavras. Se o abraço real ainda não é possível, que possamos enlaçá-lo e aquecê-lo com ternas palavras, sempre insuficientes para comunicar quanta falta nos faz neste deserto que se tornou nossa Bananeiras. É do oásis de suas ideias

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