Relicário
Não foram as fake news que elegeram o atual presidente
As fake news têm só uma pequena parcela de culpa na vitória do candidato de extrema-direita, Jair Bolsonaro, ao posto de presidente do Brasil. Antes de dar seguimento ao texto, preciso esclarecer que estou unicamente me referindo ao termo que ganhou força e uso massivo em 2016 com as eleições
Parte Seis – The Bishop
Sibéria, 13 de dezembro de 2060. Andreiev Melochenko[1] Seis horas depois que Mr. Dalygnol havia saído do local, o assassino geneticamente produzido pela CIA estava descendo a Serra da Mantiqueira em trajes de alpinista. Os olhos esbugalhados do The Bishop eram assustadores, ele parecia carregar na retina todo o ódio
Parte Sete – 2060
Sibéria, 13 de dezembro de 2060. Andreiev Melochenko[1] As filhas de Mr. More todos os anos levavam flores amazônicas para enfeitar o túmulo do pai. Eram as preferidas do velho que foi enterrado em Fort Worth, mítica cidade do Velho Oeste. Na lápide, a frase “God above all, USA above
Parte Cinco – O Ataúde
Sibéria, 13 de dezembro de 2060. Andreiev Melochenko[1] Mr. More agora era o braço direito do BIG RED PIG, o avilanado chefe americano. Aguardava impassível na antessala. O ambiente era familiar, admirava os quadros e as esculturas, pensava nas batalhas, invasões, quedas de governo, guerras civis; refletiu sobre quantas vezes
Parte Quatro – O Político
Sibéria, 13 de dezembro de 2060. Andreiev Melochenko[1] Décadas depois, Mr. More chefiava o NCS (Serviço Nacional Clandestino) da CIA, ramo encarregado de operações secretas, responsável por golpes, atentados e estranhos assassinatos no globo terrestre. Havia se especializado em guerra não convencional, era autor do ‘Special Unconventional Warfare’. O manual
Parte Três – Pi Ulia Necras
Parte Três – Pi Ulia Necras Sibéria, 13 de dezembro de 2060. Andreiev Melochenko[1] Duas semanas depois daquela noite de pouca excitação, os americanos seguiam em ritmo militar pela trilha. A formação emudecida seguia em marcha pelo íngreme terreno. Mr. More quebrava o silêncio quando reclamava das rochas que se
Parte Dois – O Outro Monte
Parte Dois – O Outro Monte Sibéria, 13 de dezembro de 2060. Andreiev Melochenko[1] Era um tradicional domingo carioca. Praia e sol arrefeciam os anos de chumbo. Dois ébrios torcedores flamenguistas discutiam o potente chute do ‘nove’ Cláudio Adão e o pênalti cobrado por Tita, ambos defendidos pelo goleiro Mazzaropi
Parte Um – O Monte Roraima
Parte Um – O Monte Roraima Sibéria, 13 de dezembro de 2060. Andreiev Melochenko[1] Os quatro paraquedistas realizaram um salto noturno. O pouso ocorreu sem alterações, apesar da pouca visibilidade provocada pela neblina. A dificuldade do SLOp noturno denota uma ação executada por profissionais experientes. Os velames foram recolhidos e
Parte Zero – A Verdade Por Trás Da Verdade
Parte Zero – A Verdade Por Trás Da Verdade Sibéria, 13 de dezembro de 2060. Por Andreiev Melochenko[1] As informações coletadas foram obtidas depois do ajuizamento de inúmeras ações por intermédio da Freedom Of Information Act, o que permitiu o livre acesso a diversos relatórios confidenciais classificados como ultrassecretos, ainda
Morangos silvestres
Morangos silvestres Por Robert de Andrade Eu pedi Você ficou de pensar Do lado de cá Também me peguei a pensar: Será que ela vai topar? Espero sentado Na confortável cadeira de vime Que eu mesmo restaurei Cuidado por Deus E vigiado pelo diabo, Comendo morangos silvestres Colhidos por Bergman