Fábio Almeida
Cartão atrasado
Antes que eu me perca no labirinto do tempo, Tentando criar um sistema diferente do convencional, Onde ele (o tempo) não é importante, mas apenas um detalhe Que não possa determinar ao certo quando foi, Por que pode ter sido em qualquer parte do tempo… Antes que eu deixe
tão brasileira magia
_ Vivemos na terra, no país das artes mágicas, e o senhor se recusa a acreditar em magia!* Meu amigo, o senhor está na cidade e não vê as casas. _ Como assim? _ Creia que há magias a cada canto; olhe: como é que empregados públicos, e homens de
o quê que eu quero com o “h”?
Taí! Se tem um bicho abusado é esse tal de “h”. Não suporto esse cara. Já notou que ele é o maior metido, mas na “hora h”, o que ele faz? NADA. Olha aí: usei ele duas vezes, em “hora” e “h”, mas quem puxou o carro? Coitado, foi o “o”.
tristeza normal
A cantora Joana tem uma música que diz assim: – Meu namorado é um sujeito ocupado, não manda notícia, nem dá um sinal… Simplizinho, não é? Mas olha a pérola de pensamento com que ela fecha o refrão: – Eu ando meio com medo, que um dia ainda ache a tristeza
que tal um cineminha?
Até que enfim é sexta feira. Ainda bem que não é Sexta-feira 13 e mal posso esperar Os embalos de sábado à noite. Também pudera, hoje tive Um dia de cão. De cão não, foi O dia do chacal, pois com o calor que estava fazendo, tomaria Um drink no
Forte e rasteiro
Reza a lenda que um treinador de futebol havia dito aos seus jogadores: _ Pênalti se bate assim: forte, rasteiro, no canto que o goleiro não tá! Tão óbvio que até hoje não sei por que os jogadores insistem em perder pênaltis. Agora, nos “tempos modernos”, recebo inúmeros e-mails com lições maravilhosas
Crime e castigo
Minha mãe, com seus quase oitenta anos, exerce a função de dona-de-casa há quase este mesmo tempo. Talvez por isso e pelo passar dos anos, já não faz mais distinção de muitas coisas que geralmente nós achamos importantes. Noutro dia, meu irmão ganhou de um de seus clientes um “kit”